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Casos de dengue em SC cresceram 646,5% em janeiro e três pessoas morreram em 2024

Aumento é um comparativo com o mesmo período do ano passado e preocupa o Estado, que pede colaboração da população no combate à dengue

Os casos de dengue continuam crescendo em Santa Catarina. Na quarta-feira (31), o governo do Estado divulgou dados consolidados até 29 de janeiro, constatando um crescimento de 646,5% nos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2023.

Conforme o boletim, já são 9.881 notificações de dengue e 5.897 casos prováveis. De 31 de dezembro de 2023 a 29 de janeiro deste ano, foram identificados 7.185 focos do mosquito Aedes aegypti em 182 cidades, transmissor da dengue. Ao todo, 154 municípios estão infestados. Como os dados foram consolidados no dia 29, não constam mais duas mortes por dengue, em Joinville, confirmadas no dia 30. Com isso, neste ano, a dengue já fez três vítimas em Santa Catarina, todas na cidade mais populosa do Estado. A região Norte é a mais afetada pela doença e será a primeira a receber vacinas do Ministério da Saúde.

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A primeira morte, de um homem de 57 anos que morava no Jardim Iririú, foi em 10 de janeiro. As outras duas no dia 30. A doença vitimou duas idosas de 81 e 85 anos, ambas do bairro Aventureiro. Elas também estavam em hospitais da rede pública e tinham comorbidades. Procurada, a Prefeitura de Joinville informou que lançou um plano municipal de enfrentamento à dengue no final do ano passado, porém, após as três mortes, está redefinindo as estratégias.

Sinais de alarme

Dentre os quase 6.000 casos notificados no Estado, 1.314 se confirmaram. Além disso, há 54 pacientes com sinais de alarme, que precisam de atendimento de emergência em hospitais e um caso grave. A partir de agora, serão divulgados os casos prováveis das doenças, ou seja, todos os casos notificados, confirmados, suspeitos e inconclusivos, com exceção dos descartados.

 

“Anteriormente, a divulgação se concentrava apenas nos casos confirmados. A partir desse ano, todos os casos suspeitos que forem notificados no sistema de informação serão considerados prováveis até que ocorra o encerramento da ficha. Isso permite uma análise mais precisa da situação, que corrige potenciais atrasos na conclusão dos casos notificados”, explica João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica de SC.

Fonte ND+
Através da Redação Portal Rincão

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